quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dia a Dia na escola

Vamos falar sobre a escola, realmente é um problema sério achar uma escola que atenda as necessidades de uma criança especial, a Luiza entrou na escola com dois anos por indicação da AACD assim que ela recebeu alta das terapias fomos aconselhados a colocá-la na escola para continuar desenvolvendo a parte motora.
Nessa época a Lu usava sonda para se alimentar e goteira para andar, sendo assim o medo de deixar ela com outra pessoa era tremendo, pesquisamos nas escolinhas particulares do bairro e realmente era caro, mas pelo bem dela a colocamos numa ótima escola  tinha poucos alunos e ela ficava meio período depois de dois anos voltei a trabalhar o meu salário de promotora de eventos na época era basicamente para isso  .
Porem foi ficando muito pesado porque não era só a mensalidade toda semana tinha que mandar dinheiro para isso para aquilo e acabamos com muita dor no coração tendo que tirar ela dessa escola, procuramos uma opção mais barata.
Nessa outra escolinha ela também foi muito bem recebida e por lá ela ficou durantes dois anos e meio até que novamente por falta de dinheiro colocá-la em uma escola pública foi nosso pior pesadelo ela foi agredida, ao ponto de três meninos baixarem suas calças eu fiquei super ofendida foi horrível voltamos para a escolinha e lá ela ficou até quase completar 7 anos  como ela ia para o segundo ano (primeira série atual), não poderia ficar mais lá tinha que procurar outra escola .
Procuramos um colégio com toda pompa que um colégio deve ter apostilado professor disso daquilo e bem outra experiência ruim todos os dias ela chorava porque era maltratada pela outras crianças até que não aquentei mais e tirei-a da escola ela ficou de novembro em diante sem estudar 
Esse ano ela começou a estudar numa escola Cristã, troquei ela de escola, pois uma escola por acreditar nos princípios cristãos de respeito ao próximo.
Acreditava que com base nesses princípios ela não sofreria tantos preconceitos, doce ilusão já na segunda semana de aula ela recebeu a mesmo tratamento por parte das crianças da escola anterior foi hostilizada.  
Na ultima segunda feira, dia 7 de fevereiro de 2012, ela veio até mim aos prantos dizendo que as crianças estavam com nojo dela, devido à síndrome ela sempre fica com nariz escorrendo e agora que está sem os quatro dentes da frente está babando muito, os dois debaixo caíram naturalmente já os dois de cima tiveram que ser retirados na nossa ultima visita ao Centrinho http://www.centrinho.usp.br/  . 
Minha atitude foi escrever um bilhete para escola b bem chateado, mas ai veio à diferença da escola anterior no outro dia a coordenadora pedagógica entrou em contato comigo para explicar o ocorrido, ela me informou que esse episódio já havia sido relatado para ela pela própria Luiza e que no mesmo momento foi discutido com as outras crianças que isso não seria tolerado  que o respeito ao próximo é fundamental na escola e que ninguém  é obrigado a gostar do outro, mas somos SIM obrigados a respeitar.
Fiquei bem feliz com a atitude da escola http://www.ebei-abea.com.br/ .


Conclusão crianças são sempre crianças seja na escola particular, na publica, evangélica ou não evangélica as atitudes delas realmente é de caçoar  o colega a diferença está na atitude tomada pelos adultos responsáveis em relação a esse tipo de brincadeira 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Um pouquinho de nós

 Olá bem vindo ao meu blog , sou a Katy (Keiti) paulistana ,casada, profissional,crista e mãe
 Mãe de duas princesas a Lívia de um ano nossa sapeca e a Luiza de  sete anos nosso ponto de luz.Esse blog é sobre ela.
 A Luiza é uma garota meiga, carinhosa , atrapalhada, desligada (isso ela puxou o pai rsrrsr) uma anjo que caiu na Terra .
 Mas meu anjinho veio com a asa quebrada...
A Luiza é portadora da síndrome velocardiofacial, Síndrome D'George entre outros nome 
Ou pelo Sr Wikipedia :
Anomalia ou Síndrome de DiGeorge (SDG) ou Síndrome da deleção 22q11.2[1] é uma desordem causada pela deleção de um pequeno pedaço do cromossomo 22, próximo do meio do cromossomo, na localização designada com q11.2, ou seja, no braço maior do cromossomo.
A sua prevalência é estimada como 1:4000.[2]
Embora seja comumente chamada de síndrome, o termo anomalia é o mais correto, pois o conjunto de defeitos não são resultantes de uma única causa, mas sim de um conjunto de alterações na formação do embrião. Acredita-se que a anomalia de Digeorge seja o resultado da interferência do desenvolvivento embriológico na 12ª semana de gestação aproximadamente.
Em geral não é conhecida a natureza deste defeito de desenvolvimento. Alguns casos são relacionados ao consumo materno de álcool, e raros casos mostram tipos de herança autossômica dominante ou estão associados a translocações envolvendo o cromossomo 22 (logo a SDG é uma doença genética).
Embora o bebê sobreviva ao parto, a vida de uma criança com Digeorge é muito complicada. Entre as anomalias constatadas estão: distúrbios hormonais,alterações faciais(implantação baixa das orelhas, boca em forma de boca de “peixe”), má-formações cardíacas, além de uma série de problemas psiquiátricos,comportamentais e cognitivos.

Bom nós passamos por muitas coisas por isso decidi criar o blog assim outras famílias vão poder acompanhar a nossa luta e tirar duvidas sobre a síndrome. 

Bjz e volte sempre !